Prego Batido Ponta Virada

Zito Borborema

Vou cantar baião inté amanhiçá
Quero ver no fim no que é vai dar
Se houver saceiro não peço socorro
Neste baião doido

Hoje eu mato ou morro
Nunca me aperto se há confusão
Com três dedos de cana resolvo a questão
Sou meio aluado vim de pá quebrada
Quando bato o prego a ponta sai virada
Quando o burro manca precisa ferrar

Cabra saliente precisa apanhar
Nasci na caatinga vim do pajeú
Sou mais ouriçado do que caititu

Mas olhe quando amarro burro
Prendo a barrigueira
Não procuro o umbu em pé de goiabeira
Sou de boa paz se não me atiçar
Quem mexe em mato conde mangagá pode ferrar

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