Alvorada

Supernnova

Nove meses e eu já sinto o peso
De ter, então, que respirar
Num segundo, um piscar de olhos
Eu sinto em mim o ar entrar

E então queimar
E então queimar

Nove vidas, sonhos que se perdem
Nem sempre é simples decifrar
Tudo aquilo já enraizado
Em cada ato sem pensar

E então voar
E então voar

Sobreviver é tão normal que eu quase pude acreditar
Sobreviver é tão normal que eu quase pude acreditar
Sobreviver é tão normal que eu quase pude acreditar
Sobreviver é tão normal...

Sem perceber, o céu se abriu
Então se pôde ver o que nascia ali

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