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Correnteza

Silvestre Kuhlmann

Tanta procura
Por paz, por cura
Não cessa a sede
Em mim!

Qual o sentido de existir?
Onde encontro a alegria
Pra prosseguir?
Morrer na areia
Rente ao mar

E já derrotado
Preso ao chão
Fui então resgatado
Por sua mão
Me trouxe à vida
Me salvou

Eu nada sei, nada sou
E nadar não posso
Neste rio, mar
Corrente que abraça

E me prendeu
Me cercou
Me levou com ela
Transformado
Sou chamado filho de um

Pai amoroso
Belo, bondoso
Ele é a razão da vida