No Dia em Que Vendi Minha Alma

Seu Pereira e Coletivo 401

No dia em eu que vendi a minha alma
Brilhava a Lua cheia no infinito
E eu que sempre fui ruim de negócio
Selei o pacto tanto entorpecido

Um anjo disfarçado de mendigo
Me disse: Amigo, abra o seu olho
Mas o brilho da Lua me cegava enquanto eu puxava o ferrolho
A minha sorte pra trás se trancava

Então tornei-me um pop-star fajuto
Embriagado, displicente, bobo
Acreditando ser da noite em lobo
Mas era noite que me devorava

Bebendo da cerveja mais barata
Pra economizar pra gasolina
E toda vez que a Lua cheia acende a madrugada
Na encruzilhada, dançam a menina

Eu vou pagando o preço da escolhas
Vou estourando as bolhas do meus calos
E eu que sempre me joguei sem medo
Nem percebi as pedras nos atalhos

Parando em bares de beira de estrada
Em quartos de pousadas decadentes
Em sonhos, vejo alguém que me amava
E mesmo em meio a tanta gente
A solidão a minha cova cava

Então tornei-me um pop-star fajuto
Embriagado, displicente, bobo
Acreditando ser da noite em lobo
Mas era noite que me devorava

Bebendo da cerveja mais barata
Pra economizar pra gasolina
E toda vez que a Lua cheia acende a madrugada
Na encruzilhada, dançam a menina
E toda vez que a Lua cheia acende a madrugada
Na encruzilhada, dançam a menina


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