Viradouro - Samba-Enredo 2025

Samba-Enredo

Acenda tudo que for de acender
Deixa a fumaça entrar
Sobô Nirê Mafá, Sobô Nirê
Evoco, desperto
Nação coroada
Não temo o inimigo
Galopo na estrada
A noite é abrigo
Transbordo a revolta dos mais oprimidos
Eu sou caboclo da Mata do Catucá
Eu sou pavor contra a tirania
Das matas o encantado
Cachimbo, já foi facão amolado
Salve a raiz do Juremá

Ê juremeiro, curandeiro oh
Vinho da erva sagrada
Eu viro num gole só
Catiço sustenta o zeloso guardião
Trago a força da Jurema
Não mexe comigo não

Entre a vida e a morte, encantarias
Nas veredas da encruza, proteção
O estandarte da sorte é quem me guia
Alumia minha procissão
Do parlamento das tramas
Para os quilombos modernos
A quem do mal se proclama
Levo do céu pro inferno
Toca o alujá ligeiro
Tem coco de gira pra ser invocado, kaô, consagrado
Rei Malunguinho encarnado
Pernambucano mensageiro bravio

O rei da mata que mata quem mata o Brasil

A chave do cativeiro
Virado no Exu trunqueiro
Viradouro é catimbó
Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado
Fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só

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