Capim gordura, boi zebu, vaca holandesa
Sobre a terra verdejante cujo fim Deus nem alcança
Cavalo bravo, Sol a pique e uma vontade
De ser tudo e não ser nada debaixo da Casa Grande
Que coisa santa ler Carlos Drummond de Andrade
No meio da madrugada, sem ouvir um ruidinho
Pra depois bater punheta, ficar bem consigo mesmo
E dormir como um passarinho
De manhã cedo, quando a gente sai da cama
E olha pro céu coberto de azul escarlate
Sente vontade de ser como aquele pássaro
Que voa sem querer nunca parar
Até parece que a gente desentristece
Quando mergulha a cabeça quente no mar
É uma doçura não fazer nada de útil
Meu Deus do céu, que loucura, como eu gosto de cantar