Cuitelinho

Rionegro e Solimões

Cheguei na beira do porto
Onde as ondas se espalham
A garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho nĂŁo gosta
Que o botĂŁo de rosa caia, ai, ai, ai

Uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh
Uh, uh, uh

Quando eu vim da minha terra
Despedi da parentaia
Eu passei em Mato Grosso
Entrei em terras paraguaias
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes batalhas, ai, ai, ai

Uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh
Uh, uh, uh

Uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh
Uh, uh, uh

A tua saudade corta
Como aço de navalha
O coração fica aflito
Bate uma, a outra falha
Os olhos se enchem d'água
Que até a vista se atrapalha

Uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh, uh
Uh, uh, uh


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