Lucineide

Rasga Mortalha

Sem sinais de arrependimento
Forçou o amor
Que em aspas ela fez

Foi tão triste
De um trono que não era seu
Quis ser o rei

Uma fina cortina
Os separava
Inocência morta, em portas trancadas
No frio duro da rua
Foi abandonada
E de roupas rasgadas
Hoje não chora mais

O seu pai, em desgosto
Sua mãe, em o obedecer

A lei e a moral
A obrigou com sua miséria viver
E a rotina de dor e encilhamento
Nem filha, menina, nem mulher
A morte antes distante sorria aos pensamentos
E dizia: Tu serás o que ela quiser

Uma fina cortina
Os separava
Inocência morta, a portas trancadas
No frio duro da rua
Foi abandonada
De roupas rasgadas
Hoje não chora mais

Tracker

All lyrics are property and copyright of their owners. All lyrics provided for educational purposes only.