Flecha (Òfà)

Preto Tipuá

E hoje a academia fala de apropriação
Com a visão atravessada com branco tempero
Quem dera fosse alho e sal, pois estariam longe
Não, não busco integração, passado deixou cheiro

Por isso não deixo os meus caírem em falácias
Falhas feias feitas for frios e meu povo é quente
E nesse enorme jardim falso, nós somos acácias
De cima olhando flores plásticas do ocidente

E nem dá pra nutrir, aqui estou a sorrir
E quem planta angico branco, não tá a fim de sombra
E nem vou te cuspir, irei rir no porvir
Pois queda feia é o que espera-se de gente tonta

Pois nada aqui é de graça, por isso não sou engraçado
Pra quem vê nosso fracasso imposto por desgraçados
Levianos, ladrões lisos, li vocês, tô vacinado
Parte disso, tudo é farsa, esforço que foi roubado

Eu parei pra te vê partir, sorriso abriu ligeiro
Me livrando da doença que criou o mês de janeiro
Eu parei pra te vê partir, joguei gasolina e fogo
Pra não voltarem (os) racistas pra minha terra de novo

Pra minha terra de novo

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