Pataquero

Porca Véia

Tive notícia que no rancho do polaco
Tem um matungo veiaco de arrastar a cara no chão

Só nego Mário que se agarra nos arreios
E se rodar eu meu boleio já de cabresto na mão

Eu fui criado na estância do arvoredo
E pra domar tenho segredo que eu herdei do meu avô

Quebro dos queixo pra depois domar debaixo
E quando encilho quebro o cacho pra saberem quem eu sou

Quando eu nasci quiseram me botar fora
Mas o tinido da espora é que me fez ressuscitar

Com três mangaços e um grito no pé do ouvido
Eu me acordei sem um gemido e nem vontade de chorar

Por isso eu vivo taureando com a judiaria
Mas nem bem clareia o dia já sei a lida de cor

Faço do potro um amigo dos arreios
E se arrebentar pelo meio saio na parte maior

Tracker

All lyrics are property and copyright of their owners. All lyrics provided for educational purposes only.