Clareza
Poetas a Esmo
Realidade, a certeza no olhar
Confuso racionalizo, na incerteza de amar
Incerto sigo, procuro acreditar
Corrompido pela dúvida que paira pelo ar
De certo sigo, não tento mais encontrar
O que a muito foi perdido sob a luz do teu olhar
Então eu grito a quem queira escutar
Só quero me libertar, só quero me libertar
Das tramas invisíveis, que me prendem a você
Tecendo a cegueira do olhar de quem não quer ver
No ar, eu vou me lembrar
Aprender a esquecer, aprender
O doce veneno o amargo remédio
Sentir-me liberto das vontades que me prendem
Ao teu querer
De certo sigo, não tento mais encontrar
O que a muito foi perdido sob a luz do teu olhar
Então eu grito a quem queira escutar
Só quero me libertar, só quero me libertar
Das tramas invisíveis, que me prendem a você
Tecendo a cegueira do olhar de quem não quer ver