Sonho Febril

Pedro Vulpe

Rasga o céu e as certezas
Chove em mim esse acaso
Lágrima solta no fim da tormenta
Vontade forjada em aço

Desejo cego que aflora
Em peito calejado
Luxo de despir o próprio futuro
Escolher não ser condenado

Sonho febril
Me desperta a vista e as mãos
Que nada seja mais forte
Me faz crer
Que eu não existo em vão

Estranha o que é dito há dias
Salva tua casa e o chão
Guarda o que couber
Dentro de poesia
Necessária imensidão

Sonho febril
Me desperta a vista e as mãos
Que nada seja mais forte
Me faz crer
Que eu não existo em vão
Que eu não existo em vão

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