Prato do Dia

Pedro Paulo e Paulo Afonso

Sobre as margens de uma estrada uma simples pensão existia
A comida era tipo caseira e frango caipira era o prato do dia
Proprietário homem de respeito ali trabalhava com sua família
Cozinheira era sua esposa e a garçonete era uma das filhas

Foi chegando naquela pensão um viajante já fora de hora
Foi dizendo para a garçonete: Me traga um frango vou jantar agora
Eu estou bastante atrasado terminando eu já vou embora
Ela então respondeu num sorriso: Mamãe tá de pé, pode crer, não demora

Quando ela foi servir a mesa delicada e com muito bom jeito
Me desculpe mas trouxe uma franga talvez não esteja cozida direito
O viajante foi lhe respondendo: Pra mim franga crua talvez eu aceito
Sendo uma igual a você seja a qualquer hora também não enjeito

Foi saindo de cabeça baixa pra queixar ao seu pai a mocinha
Minha filha mate outra franga pode temperar porém não cozinha
Vou levar esta franga na mesa se bem que comigo a conversa é curtinha
É a coisa que mais eu detesto ver homem barbado fazendo gracinha

Foi chegando o velho e dizendo vim trazer o pedido que fez
Quando o cara tentou recusar já se viu na mira de um Schimdt inglês
O negócio foi limpar o prato quando o proprietário lhe disse cortês
Nós estamos de portas abertas pra servir à moda que pede o freguês

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