Recordando o Seresteiro

Pedro Bento e Zé da Estrada

Sou aquele seresteiro
Que cantava em serenata
Eu e ela e meu violão
E a Lua cor de prata

E o sereno vai caindo
Das folhas verdes ao chão
E pra ela eu cantava
Esta saudosa canção

Abra a janela, oh! Querida
Venha ver o luar cor de prata

E enquanto eu cantava
Encostado em sua janela
A Lua com esplendor
Clareava o rosto dela

Sorrindo me dava um beijo
E apertava minha mão
Murmurando eu cantava
Esta saudosa canção

Só a Lua de mim tem piedade
Porque nunca me deixa sozinho

E as estrelas vão sumindo
Vão sumindo lá no céu
A seresta vai partindo
Deixa sopro igual um véu

E junto comigo levo
A grande recordação
Dos tempos que eu cantava
Esta saudosa canção

Como as nuvens que passa depressa
Foi assim que passou nosso amor

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