Ridículo Papel

Pedro Bento e Zé da Estrada

Quem conheceu a flor da lama de outrora
Condenará o seu passado tão infame
Hoje ela vive fantasiada de senhora
Na sociedade é chamada de madame.
Mas para mim que conheci a sua história
Porque sofri do seu golpe tão cruel
Posso afirmar que seu triunfo e sua gloria
Foram os frutos de um ridículo papel.

A sua alma aventureira e ambiciosa
Era um domínio de ambição e de vaidade
Para atingir a vida rica e ditosa
Cravou em o seu punhal da falsidade.
Como no mundo existem tantos milionários
Quem tem dinheiro par comprarem o que quiser
Ele arranjou um fidalgo, velho otário
Que paga caro por um beijo de mulher.

Hoje ela é da lata sociedade
Por que o dinheiro reergueu sua moral
E consegui ludibriar a sociedade
Sendo madame do seu fulano de tal.
Deixe que ela sempre engane toda gente
Como prestigio e o dinheiro que ela tem
Mas para mim ela será eternamente
Um perdida, uma mulher de ninguém.

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