Incontáveis Chances

Paulo Vitor N

Tão pequeno, quase alheio a dor do mundo
Era escravo-fantasma sem Deus ou senhor
Sua vida nunca teve dono, antes tivera
Um abandono tão sutil, perdeu-se no ar

Incontáveis chances que não teve para perder
Desde cedo descobriu que era tarde

Estranhos vem e vão, corre a vida
Preso nessa liberdade desmentida
Comeu as cores que o abraçavam sem afeto
Nas ruas enfeitadas e sem lei ou amor

Incontáveis chances que não teve para perder
Desde cedo descobriu que era tarde

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