Bragada 33

Paulo Silva

Rodeio da vacaria
Aporreados, gineteadas
As tradições preservadas
A cada nova edição

Trova, cordeona e violão
Da cultura universal
É o evento nacional
Das danças coreografadas

Já faz mais de 30 anos
Que a bragada 33
Marcou a história e talvez
Que a suprema do rodeio

Coiceando e bufando veio
Pra o palco da gineteada
A estrela mais esperada
Brilhou por última vez

Num compasso de milonga
Olhando a plateia inteira
A 33 caborteira
Olhos faiscando raios

Foi um ginete uruguaio
Sorteado pra ginetear
De mango e espora prateada
Lhe esperava na porteira

O Sol beijou o horizonte
Abraçando a pradaria
A 33 despedia
Do palco xucro da vida

A alegria prometida
Infelizmente não veio
Foi triste o fim do rodeio
Nos campos da vacaria

Desta vez a sua sorte
Se planteou na polvadeira
Nem tiro de boleadeira
Livrou-lhe a morte anunciada

Por causa da mão quebrada
No seu último estrupício
Foi levada ao sacrifício
Junto ao altar da mangueira

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