Semba de Acalanto

Paulo Flores

Vai meu Semba
E segue a luz que leva a reza
Na malograda tristeza
Meu Semba, vai meu Semba
E aperta o mambo que te aleija
E deixa passar quem beija
Meu Semba meu Semba vai, vai meu Semba
Risca a Dikanza que abençoa
Um coração de quem perdoa
Nessa batida que ecoa, meu Semba vai

Foi numa farra de quintal
O Semba desta poh minha vida, ninguém baixará meu astral
Foi numa noite de boémia, estava alegre a capital
Era lá, aonde o meu Semba fazia
Do batuque uma poesia
Da alegria, o Carnaval

Vai meu Semba
Abraça o corpo que se entrega
Na fluidez de quem se apega
E faz perceber quem chega
Que o Semba, vai meu Semba
Na vez da voz que te carrega
Na corda bamba de um cantor
Que é maior que essa esfrega de não saber, sofrer de amor
O Semba bateu lá na cara da água que falta no meu dia a dia
O Semba que eu vou fazer agora, é um Semba que chora pra ser alegria

Enquanto o amor me der um canto
Eu vou fazer de meu pranto
Um Semba de Acalanto

Enquanto o amor me der um canto
Eu vou fazer de meu pranto
Um Semba de Acalanto

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