Barulho

Paulo Domingues

Nas vargens e nos campos é que rolam os encontros
Pra essa mensagem se propagar
Dos sonhos é que surgem os esboços
Vejo rostos num ritmo popular
É hora de botar pra fora
Não quero ser mais um pra colecionar alguém
Ser visto como lixo
Ou então contemplado com a cara na nota de cem

Passado a poeira da segunda-feira
Nem deu pra somar as dúzias
Sorrisos incolores
Quanta gente e quantas flores
Ainda vão ser vistas murchas

Se é firme ou honesto
E ainda dizem que não presto
Veto certo tento expelir
É hora de botar pra fora
Um sincero engavetado por aí
Perdido visto aqui do paraíso eu ouço risos
Sintonizo querem sucumbir a gente
Andando exposto talvez um desgosto
Ou então um mero menino inocente

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