Dedos que tentam nos detritos
Recuperar seus movimentos
Nem bem tão são nem tão a salvo
Claro que salto
Claro que
Eu sinto o pulso
Me dissolvendo
Se faço parte
De algo maior
Uma amizade com fantasmas
Me ensinou morar num sonho
Do reino atrás do pensamento
Claro que volto
Claro que
Eu sinto o pulso
Me dissolvendo
Eu faço parte
De algo maior
Um novo lar
Convertendo a dor
Em dádiva
Filhos de fábulas
Vão preencher o vazio
Com intenção
Às armas, fantasmas
Rejeito o conforto da jaula
Sou um epicentro
Onde a natureza
Enfrenta a si mesma
Pra concluir
E revelar
Verdade e ímpeto
Veneno visceral
Fantasia e fato
Vão colidir
Vão colidir