Trincheiras

Os Monarcas

Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto
E a esperança na garupa

Para cavalgar os ventos boto o flerte de prontidão
No meu sonho nos tentos campereando uma ilusão
Meu chapéu quebrado na testa, vento maula e caborteiro
Ninguém leva o que me resta tenho o Sol por meu parceiro

Meu suor e meu cansaço fere e dá calo nas mãos
A intriga truca o passo mas não separa os irmãos
Meu pala é de bom pano, o chiripa é mal trapilho
Não há de rodar meu ruano e nem se perderá no trilho

Sou farrapo, mas sou guapo, sou verso mas não sou refrão
Sou fiapo, ma não trapo pois também tenho opinião
E então na marcha batida conheço estradas de cor
Nos sofrenaços da vida busco um atalho melhor

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