Marco de Valor

Os Monarcas

Quando, ao derredor do rancho
Bebo goles de saudade
Chão batido da minh'alma
Sorvendo autenticidade
Enxergando nos meus filhos
Minha própria identidade

Nesse espelho da vida
Sempre se refletem dois
Tauras da lida campeira
A casco e berro de boi
Mostrando o atavismo
Que os filhos herdam depois

Gosto do gosto do campo
Da cacimba da lembrança
Que o avô do meu avô
Sentia quando criança
E essa riqueza interior
É a nossa maior herança

Gosto do gosto do campo
Da cacimba da lembrança
Que o avô do meu avô
Sentia quando criança
E essa riqueza interior
É a nossa maior herança

Legado da vida xucra
Bandeira que se expande
Que é o valor taura de um homem
Orgulhando este Rio Grande
Plantando em seu coração
Um campeirismo de sangue

No tempo, amadurecidos
Notamos que nossos pais
São espelhos permanentes
Que não morrerão jamais
Refletindo-se nos filhos
Como um marco de ancestrais

Gosto do gosto do campo
Da cacimba da lembrança
Que o avô do meu avô
Sentia quando criança
E essa riqueza interior
É a nossa maior herança

Gosto do gosto do campo
Da cacimba da lembrança
Que o avô do meu avô
Sentia quando criança
E essa riqueza interior
É a nossa maior herança

Gosto do gosto do campo
Da cacimba da lembrança
Que o avô do meu avô
Sentia quando criança
E essa riqueza interior
É a nossa maior herança

Gosto do gosto do campo
Da cacimba da lembrança
Que o avô do meu avô
Sentia quando criança
E essa riqueza interior
É a nossa maior herança

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