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A Teia

Nóis e a Máquina

O meu erro é o freio
O eixo central
Do meu acerto lá na frente
E o meu mundo independente, depende
De cada passa meu
O que será de nós?
E o que será?

Vivendo na mesma onda
Um nó seqüencial
Dessa freqüência tão distante
Quem dera ser apenas o foguete
Lançado para investigar
O segredo intermitente guardado na minha cabeça
O segredo intermitente guardado.

E o passo que tanto anseio
Muitas vezes me deixa travado
Um total desencorajado
Esperando o aval de Deus
Esperando o prenúncio do mal

Distante de mais
Por ficar esquecido na areia, mas tanto faz
Ser um homem um completo vazio, além do mais
Meu navio segue à deriva, sem ter um cais
Toda mosca que se enrosca na teia não vive em paz.