Desfecho

mynameisisaque

Manipulados nunca se tornam convictos
Não enxergam quando não passa de um sorriso bonito
O cálice de angústia que embriaga a multidão
Então cale-se, infelizmente nunca acreditam

Diz irmão, querem cobrar só que na vida nunca espere por
Ações passadas, não tem cheat pra ter mérito
Mágico ilusionista é quem carrega o mundo em flores
Caminham em falsidade pensando entender valores

Um Brasil bonito é como groselha nos bebedores
Então saio do covil e me candidato ao grêmio
Quem vive na Matrix por favor quero meu prêmio
Que minha lâmpada tá acesa só que eu não tô vendo gênios

Teu ego inflado não é um bote salva-vidas
Eu pago pra ver você se tornar mais um náufrago
Tá se achando o alfa da massa em grande escala
Mas eu sei que tu é o alvo da neblina enquanto escala

Caneta braba mata, meus dedos estralam
Escavando inteligência pode crê que eu vou estar lá
Vá lá, eu tô de verde, vou acabar com aqueles Ballas
Intolerância humana que no fim termina em balas

Vim pra esclarecer mais um desfecho que consiste
Se conhecimento é joia, se pá que eu sou ourives
Porque só querem ser príncipe e a coroa que designa
Licença bruxo que eu tô resolvendo enigma

Hipocrisia cai lá nas mentes vazias
Como a lama contagia os riachos e bacias
Sujei o chão que também quebrei o vaso
Só que eu sou ser humano, se ficar tenso eu vaso

Não é acaso, então vê se não cria caso
Eu não vim trazer descaso, mas se der merda descaso
Fazer as pazes eu faço, papel de trouxa eu passo
Tô dando mais um passo pra não se tornar relapso

Faço com que todos reconheçam
Uso o dom pra pensar com a cabeça
Grito marcante, mas não senti a independência
Posto Ipiranga por que 'tamo' em decadência?

Um grito alto, mas gritado num velório
Marcando fatos que antecedem o pensamento divisório
Eu tô sendo hipócrita, eu acho que não tô sóbrio
Honrando méritos

Mas acho que eu tô sobre o fato oportunista de tentar ganhar destaque
Fábula clichê, mas pelo menos tá no empate
Sorte cérebro faz das palavras um estilingue
Pro azar de quem finge ser humilde sendo esfinge

A morte celebrou a impunidade que trazemos
Porque da lei que temos cremos só no que nós vemos
Apesar de tudo que se aprende nos milênios
Olha só o que nós fazemos, só plantamos, derrubamos e colhemos

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