Plano Rotineiro

Mundo de Papel

Todo dia é a mesma coisa desde que abro os olhos
Eu caio nessa rotina nesse "rush" de morfina pra não desmaiar
Mas me sinto tentado em escapar no feriado e nunca mais voltar
Um fugir elaborado todo dia bem humorado e só pra terminar

Eu viajo pelo mundo dou uma de vagabundo e ainda chego pro jantar
Passo dias no escritório, pelo chefe tenho ódio mas "fazer o que?"

Nesse plano rotineiro onde só vejo defeito
Acham um jeito de arrumar tudo do mesmo jeito
As pessoas fazem coisas sem ter o desejo
E acabam inocentes tentadas ao diferente
O dia-a-dia é um defeito
(da humanidade)

O que seria se você fosse o que sempre quis ser?
Apelar pro casual, pro incomum do ideal pra ver se pode ser
Mudando a todo dia em constante sintonia com meu eu interior
Pra viver de verdade, aproveitar a liberdade e atentar ao pudor

Eu vivia falando pra não viver viajando e sim com os pés no chão (e agora)
Aproveitar o seu estado arrumar um trocado e sair pra ser feliz

Ignoro aquele mundo que chama de vagabundo tudo aquilo oriundo de outro lugar
Ora profano, as vezes me engano
Mas tenho certeza

Que esse plano rotineiro onde só vejo defeito
Estraga o conceito de ir ver o mundo
Agora só me resta fazer um malfeito
Pois o certo está errado e o errado é certo
Mas chamam de mal do mesmo jeito

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