Menino Seu

Mudernagem

Beijo sua boca sem remorso
Cuspo para fora tudo que me prender
Já não tenho medo de viver
Já a duras penas descobri
Que esta vida, é vida, vida de morrer
Canto e espanto o mau que a tudo gora
Brilho ofusca-me em teus olhos senhora
Deixo o que se foi, já não é meu
Volto ao que sempre me prendeu
Menino Seu
Girando, no mundo, não sabe mais aonde mora
Retrato, no fundo, do ontem e do agora
"A morte ninguém quer, mas a morte tão bela, a beira de uma estrada, bem perto da capela, quando fecho o meu riso, com seu beijo do nada, me abre o paraíso"

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