Projeto de Artes

Miqueas Ester

Eu uso necessário, somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo, necessário somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz

No pé que as coisas vão, Jão
Doidera, daqui a pouco, resta madeira nem pros caixão
Era neblina, hoje é poluição
Asfalto quente, queima os pés no chão
Carros em profusão, confusão
Água em escassez, bem na nossa vez
Assim não resta nem as barata
Injustos fazem leis e o que resta pro cêis?
Escolher qual veneno te mata
Pois somos tipo

Necessário, somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo, necessário somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz

Se no dia em que o mar enlouquecer
O dia em que o Sol se esconder
O dia em que a chuva não conter
O choro que caí, pra te dizer
Que acabou o mundo e não sobrou mais nada
Sujou a sua terra
Poluiu a água
E não há uma chance de sobreviver

E você
Salvou o mundo?
Ou se acabou com ele
O teu chão era imundo
Você soube cuidar dele?
Jogando lixo no lixo, no lixo, no lixo
Jogando lixo no lixo, no lixo, no lixo

Porque

Necessário, somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo, necessário somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz

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