Trilho meu próprio caminho
Não dando prosa ao cansaço
Venço as manhas do destino
Que tenta dobrar meu braço
Campeio orígens no tempo
Sem me esconder no passado
Ato meus sonhos nos tentos
Para chegar doutro lado
Potro se doma de espora
Macho se dobra no braço
Mas homem se escolhe o lado
Boçais e freios à mostra
Mangos ferindo no peito
Se as rédeas forçam resposta
Me estrivo nos meus direitos
Aperos se afeiçoam
No trato rudes aos baguais
Mas quase sempre destoam
Da doma vil dos ideais