Upa, upa, cavalinho
Que corres tal qual o vento
Na garupa da saudade
Galopeia o pensamento
Vai desfilando recuerdos
De cavalinho de pau
Das muitas tropas de sonhos
Que toquei quando piá
Do tempo que foi passando
Das lembranças que ficaram
Das histórias galponeiras
Que se contavam por lá
Quando o piá se fez homem
O seu destino mudou
O cavalinho de pau
Que muito tempo montou
Foi parar atrás da porta
Sem que ninguém o montasse
A espera de um piazito
Que por lá um dia chegasse