Os Pequeninos

Melqui Brito

Até quando gritarei violência
E tu não escutarás?
Há tanta destruição, maldade
Lutas e conflitos diante de mim
Por isso a lei enfraquece e a justiça
Corrompe usando teu nome em vão
Teus pequeninos, calados, sozinhos
São humilhados por quem tem razão
Senhor tu não és a eternidade?
Deus tu nunca morrerás
Teus olhos tão puros rejeitam o mal
Porque toleras a maldade?

Haverá um fim
Ainda que demore
No tempo certo virá
Os grandes enfim verão
Que os lucros injustos não os salvarão
A cidade que escorre de sangue
Dos teus pequeninos, não escapará
Quem os salvará?
Silêncio haverá
Para ver a justiça brilhar

Suas mãos em adoração
Exploram os seus empregados
Seu falso jejum é pura ilusão
No fim tudo é briga, tola discussão
Eu não preciso dos seus sacrifícios
Alimente o faminto e abrigue um irmão
Cansei dos seus cultos sem coração
Só pensam em si na oração
Ponham em liberdade os oprimidos
Clamem por justiça e libertação
Assim eu os ouvirei do meu trono
E na alvorada ouvireis

Haverá um fim
Ainda que demore
No tempo certo virá
Os grandes enfim verão
Que os lucros injustosnão os salvarão
A cidade que escorre de sangue
Dos teus pequeninos, não escapará
Quem os salvará?
Silêncio haverá
Para ver a justiça brilhar

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