O Índice da Maldade

Mehra

As pragas que herdaram,
são a sua punição.

Os corpos em chamas trazem a tona o desespero
Daqueles que proclamam a ordem deste mosteiro
Armados por lanças vem ao chão todos os guerreiros
E surge a vingança nos olhos dos mais serenos.

Vão sigam a luz e vejam os frágeis que lutam em vão.
e a voz ardil que reluta entre a maldição.

Que sem temer afrontam o sol
Trazendo a tona os males da ilusão.
Ainda que impere o mal
Seremos as almas contra a solidão.

Cálices carregam a farsa
E hipnotizam as nossas almas.
Males que trazem a casta
os que agonizam imploram a calma.

O frade que proclama a guerra nessa era
será o herege algoz de Pompeia.

Jaz o falso que restou,
entre os fartos súditos.

Poucos que restaram anseiam pelo prometido
Em masmorras esquálidas sucumbem a vertigem.
Mascaras tornaram os fortes em frágeis abatidos
Enquanto o clero festeja a era da falsa virgem.

Vão sigam a luz e vejam os frágeis que lutam em vão.
e a voz ardil de nossos filhos nas mãos de um assassino
com os punhais do senhor da escuridão.

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