Escuta
Haja o que houver, não te detenhas
Perante os empecilhos do caminho
Em que, às vezes, te sentes tão sozinho
Na luta do ideal em que te empenhas
Vencendo a escuridão em que te embrenhas
Segue ombreando a cruz devagarinho
Aos rugidos do estranho torvelinho
Transpondo escarpas, escalando penhas
Não receies a voz que se exaspera
Do mal que à tua volta vocifera
Em ameaças que não se traduz
Onde estiveres não te esqueças disto
Que do labor do bem com Jesus Cristo
Não há o que possa apagar a luz!