Amora I

Maurício Benedeti

Sede da mata, bichos do mato, grisalhos, erguem as mãos
As amoreiras, à beira do lago, tornam atritos em comunhão

Cai amora no chão, gota de sangue na mão

Entorta o galho, pula alto, faltam asas, empatia é bom
O dente é branco, há fome, é fúria contida, é fake mermão

Cai amora no chão, gota de sangue na mão

Uma, duas, três, dezessete vezes em vão, haja cor e opção
Dedo vermelho, confirma, delega, aniquila qualquer distinção

Cai amora no chão, gota de sangue na mão

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