Homem que carrega aranha
Por entre as pernas
Jogou teia na montanha
E saiu da serra
Dizem que escolheu inventar o novo convencional
Dizem que escolheu inventar o novo convencional
Mulher que carrega a peça
No corpo dela
Foi pra rua, fez do asfalto
Sua passarela
Dizem que escolheu inventar o novo convencional
Dizem que escolheu inventar o novo convencional
Escolhas só são escolhas quando se pode escolher
Meu corpo já nasceu predestinado a um papel mesmo antes mesmo de eu nascer
E você duvida que a minha vida corre riscos, e a sua nunca vai correr
E prefere me julgar do que aceitar que no seu lugar você também não pode escolher
Gente que não se interessa pelo que há entre as pernas
Tirou o corpo da capela, fez do corpo uma festa
Digo que doeu aquele antigo convencional
Digo que já deu aquele antigo convencional