Sou poeta, sou cientista

Marturinhas

Porque não? Porque sim?
Arte e ciência fazem parte de mim
Cresci poeta
Preguei mil peças
Indaguei sobre a vida
Virei cientista

Não passo um dia sem criar
Sem imaginar
Mundos diferentes do meu mundo
Não o passo também sem duvidar
Sem procurar
Uma explicação pra isso tudo

Aprendo, crio
Entendo e descubro
Razão e emoção
Pra mim são tudo

E quem diria minha vida
Virou poesia
Enamorei-me por números
E por um menino maluco

E no aprendizado, cada estágio
É uma dor de parto
Eu ousaria, garota, ter um filho só meu?

Melhor não planejar
E procurar por padrões
Criar poesias
E transcrever emoções

Dividi-me tanto
Questionei minha vida
Vou ser poetisa ou cientista?

Tantos cantos num canto
Acabei blefando
Ou me precipitando
Analisando demais

Mas são águas passadas
A dúvida é um fantasma
Que não me assusta mais

Hoje eu olhei pro passado
Ressenti todas as dores de parto
E apesar de ter blefado
Eu confesso

Hoje lembrei do processo
E deixei versos editados
A imperfeição dos meus traços
Sempre será meu grande mistério

Com muito amor, querida amiga
Sou poeta, sou cientista

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