Bandeira de Couro

Marlene

Pandeiro, irmão do zabumba
E do bumbo, fetiche
Onde o negro esmurrava
A saudade de Goa
E do Senegal
Pandeiro, bandeira de couro
Vibrante e sonora
Do samba nacional

Batuca pra mim, meu pandeiro
Que eu sou a baiana imortal
Que vive sambando em louvor ao Bonfim
Na maior e feliz propaganda da sua terra Natal

Batuca pra mim, meu pandeiro
Que eu sou a cabrocha sem rival
Que desce do morro gingando com fome
Pra ser coroada no asfalto rainha do carnaval

Batuca onde houver um quilombo
Ritma pra toda a mucamba
O seu tantã glorioso é o grito da raça
Eu te saúdo, imperador do samba

Batuca pra mim, meu pandeiro
Que eu sou a baiana imortal
Que vive sambando em louvor ao Bonfim
Na maior e feliz propaganda da sua terra Natal

Batuca pra mim, meu pandeiro
Que eu sou a cabrocha sem rival
Que desce do morro gingando com fome
Pra ser coroada no asfalto rainha do carnaval

Batuca onde houver um quilombo
Ritma pra toda a mucamba
O seu tantã glorioso é o grito da raça
Eu te saúdo, imperador do samba

Meu pandeiro

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