Doma de Couro a Couro
Marcelo Lagarto
Esse xote da moda campeira
Vai pra todos os campeiros das estâncias
A doma de couro-a-couro
Se quebra o queixo com um bocal; na lida com um bagual
As coscas sai num maneador
Os antigos domador
Homens do lombo do cavalo
Vão entender do que falam
Meus versos de cantador
Os antigos domador
Homens do lombo do cavalo
Vão entender do que falam
Meus versos de cantador
Couro-a-couro é o bocal no queixo
Esparrando e apartando vaca
De laçar e de cinchar, meia-bomba na guaiaca
Vai pra o campo, larga uns dia, sara o queixo pra enfrenar
De freio duro na mangueira
E vibram quando encilhar
Vai pra o campo, larga uns dia, sara o queixo pra enfrenar
De freio duro na mangueira
E vibram quando encilhar
A doma de couro-a-couro
Domado, fica esbarrando
De freio duro enfrenando, fica um cavalo de estouro
Pode atracar de vira e vira
Num rodeio de cria nova
E pode até disputar a prova
Do famoso freio de ouro!
Pode atracar de vira e vira
Num rodeio de cria nova
E pode até disputar a prova
Do famoso freio de ouro!