Canto dos GalpÔes

Jorge Abreu

Ouvi cantores de nome, ouvi cantores de alma

Jå vi gente bater palma, pra destorcidas cançÔes

Rodando tino e razÔes, em um ébrio pensamento

Açoitando sentimento no canto destes galpÔes.


Posso pecar contestando, o sentimento de alguém

Mas o calor que mantém, me vem de um fogo de chão

E assim me sobra razĂŁo, pra o altivo atrevimento

E se eu parar, por um momento, vou trair meu coração.


Por isso empunho minha lança, num atropelo tremendo

Antes que acabe morrendo o canto dos coraçÔes

Pra não brotarem visÔes que machuquem a alma do campo

Aqui defendo e levanto o canto destes galpÔes.


Canto de gente dos bastos, que sĂŁo campo na essĂȘncia

Índios da nossa querĂȘncia, as vezes desafinados

Por nĂŁo serem diplomados, na escola grande das notas

Mas são fiéis na escolta das verdades deste pago.


Posso pecar contestando, o sentimento de alguém

Mas o calor que mantém, me vem de um fogo de chão

E assim me sobra razĂŁo, pra o altivo atrevimento

E se eu parar por um momento, vou trair meu coração.


Por isso empunho minha lança, num atropelo tremendo

Antes que acabe morrendo o canto dos coraçÔes

Pra não brotarem visÔes que machuquem a alma do campo

Aqui defendo e levanto o canto destes galpÔes.

E sĂł cantores de alma...

Guardam o canto dos galpÔes...

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