Senhor! Torne seus filhos invisíveis
Diante de qualquer alma mal intencionada
Diante de qualquer ambiente
Peço a tua proteção
Proteja as minhas costas
Pra bater de frente eu já tô preparado
A vida é como poker
Não começa com a mesma aposta
A solução do problema tá na busca da resposta
Da questão independente do problema
Visto como oportunidade de quebrar algema
A maldade tá na mente
Não se ilude com o sorriso
Se tem medo de altura
Não olha pro meu abismo
Encare o seu pra perceber seu precipício
E reparar que o que transborda o coração escorre no vício
Escrevo com meu sangue pela dor do coração
Com fé pela afetividade viva da nação
Eu preciso acreditar no amor!!
É uma dedicatória em forma oração
Correu no rosto preto da mulher
Lágrima de alegria na conquista da sua fé
Cê não se lembra?
Mano
Quando desacreditou?
Eis-me aqui
Não me iludo, sobrevivi
Cê me julgou
Mas eu dei a volta por cima
Só conhece o valor do cifrão quem da valor pra cifra
Caneta assassina
Que assina atestado de óbito de quem subestima
Herdei a maldição do ódio do meu povo
Nariz em pé demais, vira perigo pro pescoço
Eu faço a obra-prima desenhando o esboço
A lírica katana é meu segredo pra furar olho gordo
Dentro desse sistema maldoso e traiçoeiro
Mente de mandrake, tiro na boca de fofoqueiro
É fogo nos pilantra eu tô com gasolina e isqueiro
Moeda de prata convertida em bala nos traiçoeiro
Gangster querendo ser músicos
E quem paga de gângster virando hamster pra ter público
Peguei remédio pro zoião querendo minha lástima
Falei que era colírio, mas troquei por soda cáustica
Maldade contra maldoso que prática podridão
A inveja perde o olho pra quem abre a visão
A rua tem seus caminhos
Eu tenho os meus sentidos
Pra não perder meu rumo
Eu analiso o chão que eu piso
Me lembro
O amargo é o gosto da maturidade pra reflexão do âmago
Ame-se, a vida passa rápido como um relâmpago
Eu sigo avassalador
A visão do Armageddon
Não sou tão ruim
Também não sou tão bom
Te trato da forma que você me trata
Na frieza de um headshoot de faca
Meu sangue é amargo
Minha vida salgada
Vejo a vida e a morte andar de mão dada
Ative sua frieza porque é necessário
Nunca se sabe quando se tem que matar um salafrário
Que tá pouco se fodendo pra sua vida
Sabota até a mãe por Ibope, dinheiro e mina
Desses tipo eu conheço e você sabe bem
Na hora da dificuldade cê percebe quem é quem
Ouça a intuição que vem da voz do coração
Sou favelado, meu ódio é minha motivação
Se Deus cantasse
Teria nossa voz
Viva por mim
E eu viverei por nós
O mundo é cruel
O sangue da vida
Tem gosto de fel