Pátria y Querência

Glênio Fagundes

O tempo cruzou vaqueano
Com semente de horizonte
Depois dormiu numa estrela
Pra renascer duma fonte

Palanqueado pela terra
Vem empoeirado de ausências
Plantou na rosa dos ventos
A nobreza da querência

Da terra nasceu querência
Querência é pátria, semente e pátria
Querência grande que cresceu
Dentro da gente

Visão do monge guerreiro
Centauro da pampa nua
Minuano em noites claras
Com solidões de charrua

Pertence a raça das almas
Pela consciência irmanada
Seu passado é do futuro
No presente projetado

Por onde andarão os ventos
Que povoaram os dias da minha infância?
Se encontrares, saudade!
Manda lembranças

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