Sem Pai Nem Mãe

Geraldo Machado

Prisioneiro do acaso
Não atire a vida ao vento!
O tempo não perdoa
Quem vive ao relento
Deixando que um e outro
Chute sua vida pra qualquer canto
Como se fosse uma latinha
No silêncio da noite
Quem chega primeiro chuta
E ainda se dá por satisfeito

Veja bem, quão humilde e belo!
Inocente, puro e sincero!
Ganhou do mal uma pistola e uma faca!
Criança do bem que caminha pela Terra!
A sua mãe sumiu na fumaça do tempo
Não tem ninguém
Flor levada pelo vento!

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