Marré Deci

Galvão

Quando o luar vier a ofuscar o seu olhar
Nada haverá de sobrenatural
Desnecessário que se cubra
Com um manto de lã
Por toda a madrugada, até de manhã

Não dê ouvidos às questões da dona ótica
E muito menos aos sinais da semiótica
É só lembrar-se que você é quase água
E nas cirandas dessa vida
Se hoje, anda sereno; amanhã, um temporal!

E vem a Lua, luminosa, a procurar-te pelos céus
Pra namorar, pra te beijar, e coisa e tal
Você, inconsciente, enluarado
- Fluindo, refluindo: Agitado nas marés

Mas eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré
Tu és rico, rico, rico, de marré, deci
Eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, assim
Tu és rico, rico, rico, muito rico para mim

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