Meu Samba (part. Ricardo Lourenço)

Erico Bispo

Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia

Me disseram que samba é a poesia do morro
Que o morro é vida, alegria e também pulsação
Me disseram que o samba de bamba tem que
Que o malandro é dono da rima e do coração

Meu samba tem ginga, e me satisfaz
Vem de longe, dos meus ancestrais
Meu samba é preto, para você é demais
Vem para a roda, se for capaz
Ele é do gueto, acorda rapaz
Veio de Mestres, e prega a paz
Não é de ontem, aprendi com meus pais
Trago no sangue, de heras atrás

O samba também me pertence por que é do povo
É jongo, congada, lundu e traz ritmo novo
É jêjê, angola nagô vem de todas as bandas
Pode até não ser de bamba, mas é Camuanga

Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia

Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia
Meu samba não é de bamba, mas é poesia

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