Aí rapaziada, eu quero, agora minha vez
Também sei fazer rap e vou rimar a insensatez
Sei que sei de nada, falo a língua de vocês
Também já tive tudo e fui galã como John Wayne
Gatinha na garupa, caranga turbinada, na cuca o baseado eu não sabia é de nada
A fita é que não posso ficar quieto escutando você sendo alvejado por incertos, por insanos
Que pensam saber tudo, mas não sabem é de nada
Pra alcançar o topo, vendem a alma pro demônio
Tem gente que carrega a maldade e sua arma
Fazendo apologia a tanta droga e sacanagem
O rap é mais puro, é um elo e não barulho
De pouca inteligência dessa gente
Que absurdo, que falta de coragem, pouca criatividade
Não encontro nem palavra falar dessa barbárie