Almas Velhas Entorpecente

DAYRUQUE

Lá fora cai a chuva enquanto eu fico com essa sensação
De ter perdido algo ou acordado de um sonho bom
Desliga essa televisão e vem ficar comigo
Enquanto escrevo mais uma canção
O tempo passa e as pessoas são todas iguais

Eu fico aqui regando flores e lendo os jornais
Sua visão de solidão, ela não é igual na minha percepção
Meus neurônios, já queimados de tanto pensar
Vão inibindo meus sentidos e quase não dá
Pra ter mesma sensação

Eu acho que essa chuva resfriou meu coração
E não há nada que eu possa fazer
Eu acho, que um dejavu não vai salvar você
E não há nada que eu possa fazer
Eu acho, que um dejavu não vai salvar você

Minha estrutura abalada célula agitada
Cada molécula implorando pela mesma droga
E nada em mim está dormente
E ninguém entende, o quanto é ruim estar consciente
Quero uma realidade um pouco mais insana

Voltar a dormir com os monstros debaixo da cama
Algo um pouco mais sobrenatural
É tão entediante tudo aquilo que é normal
Será que é só pra mim que as coisas são assim
Não passa de dois meses começa ficar ruim

E eu não entendo mais o que eu sinto
E é tão difícil lidar com meus instintos
Eu sou uma contradição, a própria controvérsia da situação
Inventa outra nova história porque esse replay não vai rolar agora

E não há nada que eu possa fazer
Eu acho, que um dejavu não vai salvar você
E não há nada que eu possa fazer
Eu acho, que um dejavu não vai salvar você

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