Me deixa ser feliz, dá um tempo solidão
Eu não quero naufragar no mar da ingratidão
Será que foi em vão orações constantes?
Das cinzas do pecado Deus levanta o Alexandre
Brilhante, a recuperação do ser humano
Parabéns firme e forte, Diogo, Leandro
Os anjos cantam aplaudem a vitória
Fé, na glória, palavras preciosas
E aqui, o homem confuso que ainda chora
Sobrevivendo em conflito da selva monstruosa
Trajetória nebulosa, enquanto eu não enxergo
De olhos vendados na arena do inferno
Como ser feliz se o ódio vem do berço?
Rancor armazenado, oculto em pensamento
O olhar que reflete medo, reproduz no coração
Sentimentos de vingança com sede de ambição
Irmão, descobri que talento atrai inimigo
É! A cada rap é um sonho concluído
Pesadelo íntimo que ataca a neurose
Que mundo cê vive? Acorda! Num fode
Comove o público, convence a rapa
Canta bem admito sem humildade cê num é nada
Lágrimas deixa cair lavando a alma
Dei o sangue pelo próximo pra obter o trauma
Eu me sinto melhor quando vejo que estou só
Pensando no futuro
Preparado pro pior
Refletindo em melodia a paz e harmonia
O sonho precioso, sorrir por um dia
Me deixa ser feliz, longe do pecado
Ao lado da vitória dizer que fui salvo
Sonho precioso compreendi no fim
A fé resgata o homem com motivos pra sorrir
Além do ouro, da prata, o sorriso, o respeito
Amor verdadeiro, carisma do gueto
Meu medo maior ver os olhos transbordar
Se o mérito é vitória então, chega de chorar
Quero paz e enfim, objetivos concluídos
Sonhos, digno movidos pelo ritmo
Eu não quero ser feliz, num mundo de ilusão
Nem dobrar os meus joelhos no vale da depressão
Quem não é capaz de criar com fantasia
Um cenário mágico sorrindo com alegria
Compondo poesias inspiradas nas cores do arco-íris
O encanto das flores
Romântico, hum, sem rumo ao céu azul
Na pista de r1, sentido ao lado sul
Eu vou pela marginal enquanto a vida permitir
A conclusão do fim é vencer e ser feliz
Me diz, irmão, na terra de cifrão
Quanto vale o coração? Qual o preço do perdão?
Diz o preço da alma, vale ouro ou vale prata?
Ta com a pedra na lata cê não vale mais nada
Acaba com a dignidade adquirida
O fim é trágico, a morte é concluída
Espírito oprimido não se entregue no final
Teu calor é atmosférico e o amor universal
Eu me sinto melhor quando vejo que estou só
Pensando no futuro preparado pro pior
Refletindo em melodia a paz e harmonia
O sonho precioso, sorrir por um dia
Me deixa ser feliz, longe do pecado
Ao lado da vitória dizer que fui salvo
Sonho precioso compreendi no fim
A fé resgata o homem com motivos pra sorrir
Por infinitos motivos continuamos a sonhar
Nem sempre maquiamos a realidade
Aqui, o poeta chora ao narrar
Mediocridade da parte de um rei da nação
E humildade imposta pelos nobres de coração
A vitória com êxito, exige paciência
No olhar que resplandece a pureza
As dúvidas e as incertezas
O sorriso simbólico já não comove, não encanta
Cicatrizamos o futuro das crianças
Pela ousadia da nossa ganância
Além do ouro, da prata e da fama
O afeto e o carisma do gueto
A cada opinião do público sincero
Por qual motivo não transmitiria o meu respeito?
Por que não? Sentiria medo se sentimentos são rivais
Se hoje sobrevivo na guerra
Por que não, amanhã sonhar com a paz
Hoje, meu coração obtêm mágoa, revolta
Talvez sem lógica, constantes lágrimas melancólicas
Entre a sensibilidade das rosas, e
As cicatrizes profundas
Inevitáveis causadas pela pólvora
Senhor, não abandonaste em solidão a minha alma oprimida
Conduza os meus passos no labirinto
Mostrando aos meus olhos vendados, a verdadeira saída