Nossas fórmulas agem como facas,
Somos passados, o futuro é tudo mais certo,
Será que essa certeza tem um sentido,
Por não tê-lo vivido?
Como algo que sempre volta,
As façanhas da dor podem ser travestidas com um bom sorriso?
Não entendo!
Bondade, maldade,
Meio-termo ou uma escolha?
Como algo que sempre para,
As notícias enfraquecem com o tom dos dias,
Sentados na areia, lamentamos,
Atados pelo esquecimento, encenando roteiros e ventos,
Mantendo a sedução,
Que perdura em suas pernas!
Bondade, maldade,
Meio-termo ou ser escolhido?
Sempre assim, comemorando,
Antes mesmo de termos vencido!