Vive pregando sua cultura
Mas age como colonizado
Solta fogos pro-miscigenação
E pratica racismo camuflado
Seu discurso não combina
Seu discurso não combina com seus atos
Babaca da elite cultural
Da elite cultural festiva
Na noite comunga com os males da pobreza
Quando acorda odeia o cheiro de orfanato
Um sub-produto do meio
De conteúdo zero
Na embalagem antenado, antenado
Se acha um brasileiro diferente
Porém atira lixo da janela do carro, do carro
Bandeira branca, bijouteria da paz
Discurso de homem branco são fatos irreais
Até quando irmão, até quando meu irmão
A arrogância é o mal do século
Anestesia aplicaram em teu cérebro