O copo e a Tempestade

Vitor Ramil

Deixo a tempestade encher o copo e nem me mexo da cadeira
o copo sobre a mesa, a mesa posta e cada um no seu lugar
lágrimas escorrem do seu rosto numa queda verdadeira
claro que são lágrimas e não chuva, quem sou eu pra duvidar?

Tá na cara,
Que esse copo é meu
e é minha a tempestade.
Tá na cara,
Mas não tenho cede, não quero beber!

Deixo a tempestade encher o copo,
deixo transbordar.
Deixo que ela leve tudo numa inundação.
Lá se vão as lágrimas no rio,
e cada um de nós no seu lugar

Tá na cara,
Que esse copo é meu
e é minha a tempestade.
Tá na cara,
Mas não tenho sede, não quero beber

Deixo a tempestade encher o copo,
deixo transbordar.
Deixo que ela leve tudo numa inundação.
Lá se vão as lágrimas no rio,
e cada um de nós no seu lugar

Tá na cara,
Que esse copo é meu
e é minha a tempestade.
Tá na cara,
Mas não tenho sede, não quero beber!

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