Ritual Antropofágico Tupinambá

Tribo Mundurukus

Dedê, Morupaxê, Eniunhã, Benguê

Nhindê, Aguinká, Ajunká, Poepiká
Cunhantã, Xê Anamã
Poepiká, Kê-Xê, Ajú, Mindê, Oxê

Mikaên, Seyhá, Anihé

Ypy Abá, Ypy Abá, Tupinambá
Ypy Abá, Ypy Abá, hei há
Caminhará nas matas de um tempo
Voraz! É guerra!

Ypy Abá, Ypy Abá, Tupinambá
Ypy Abá, Ypy Abá, hei há
Temidos guerreiros
Sorrateiros como o jaguar!

Quem ousar enfrentar a minha fúria
A ira terá
E nos braços da morte
Hoje mesmo estará
Aos gritos o cativo prisioneiro é
Capturado, arrastado é amarrado ao
Manto do grande tuxaua Cunhambéb
Tu ficarás é morrerás
Para louvar a vingança de morte de
Meus ancestrais do Guajupiá
Troam os tambores
Fala!

Não temerei a morte, meu espírito é de
Gavião, meus irmãos me vingarão!

Cativo é chegada a tua hora!

Prepara o cauim
Cerimônia é honrarias enfeitam o
Terreiro é oferecem a bela guerreira
O pajé em oração e alucinação
O moquem preparado, o carrasco
Empunha o Ipirapema nas mãos
A borduna fatal, o golpe final
Consagrando o ritual

Jauara hei, Jauara hei, Ixê Ará
Jauara hei, Jauara hei, hei, hei
Tua carne me fortalecerá!
Tupinambá, Tupinambá!

Jauara hei, Jauara hei, Ixê Ará
Jauara hei, Jauara hei, hei, hei
Antropologia tribal! Tupinambá!

A cicatriz com o dente de jaguar
A honraria final

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